sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Texto de Aninha - São Luis

esse texto eu extrai na sua totalidade de uma menina

 

http://anataise.blogspot.com/

Refletindo sobre o NADA...




na frente do nadaEstou na frente do computador pensando sobre o que escrever. Como agora não tenho nada em mente, então resolvi falar sobre o “nada”. Talvez para ver aonde iria minha alucinação, espero que temporária.

Pois bem, o “nada” em si já significa alguma coisa, pois se não tem “nada” é porque antes havia algo, somente por esta razão pensar sobre o nada se justifica. No aspecto mais zen, o “nada” é fundamental nas meditações, afinal de contas, meditar é justamente não pensar em nada. Mas, quem consegue não pensar em nada? Então não pensar em nada é um desafio, nada fácil. No campo da astronomia, o nada é o “buraco negro”, ninguém sabe exatamente para onde vai tudo que engole, mas para o nada é que não vai.

O nada em contraposição ao tudo tem a mesma equivalência de percepção, se não conseguimos ver nada na vida, tudo também não. Isso não é nada! Lemos, falamos e escutamos coisas que nada possuem de significativo, mas praticamente impossível passar o dia sem nada ler, ouvir ou falar. Eis, então a força do nada!

Em uma área mais profana, da vida nada temos que seja nossa propriedade, nada que pensamos é de nossa autoria, o que vemos não é exatamente aquilo que enxergamos, pois são resultados das contextualizações de nossa realidade, que fazemos ao longo da vida, às vezes, não têm nada de lúdico ou prazeroso. Muitos reclamam que não têm nada e outros por terem tudo e os dois extremos sempre convergem em grandes problemas. Em contrapartida ninguém vive dignamente sem o nada: nada de comida, nada de casa, nada de escola, nada de trabalho...

Também ninguém nada consegue se nada acontecer no Congresso Nacional: geração de emprego, renda, saúde, reforma agrária, reforma política...

Assim como eu, nada mais tenho a dizer sobre o nada. Exceto que decididamente o nada, algumas vezes, é tudo porque apesar de significar “coisa alguma” ou “não-existência”, nada tem de nada, de certa forma, o nada permeia em nosso universo bem subjetivamente, por isso podemos não perceber, mas é também pelo nada que movemos nossas vidas.

Então é isso pessoas...beijos! ^^

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