sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Deboche

Comer, Rezar e Amar..

Não assisti, nem tão pouco li.
Mas irei fazê-lo...




Não apenas por pura inveja desse ser humano que escreveu esse livro e fez essa viagem louca e maravilhosa, nem pelo fato de já ter vendido mais de 4 milhões de exemplares, mas sim pelo comentário de uma adorada amiga em seu blog




Se quiserem saber do deboche... entrem 
http://www.deboradomingues.blogspot.com/  





Não vou aqui tecer criticas ao filme ou ao livro, pois como já disse não os vi

Vou comentar exclusivamente o blog

Posso dizer aqui do alto dos meus 40 ( é... já assumi, afinal só falta um mês), que eu sou uma mulher absolutamente resolvida. Tive filhos aos 35 anos, e pode-se dizer que fiz o que quis da minha vida.
Conheci alguns países, culturas, pessoas.
Ao contrario de muitas mulheres que inverteram as coisas e foram mães aos 18 e que até hoje – já com 40, não tiveram coragem de ir a forra.
No entanto, vejo com muita seriedade o provérbio que diz que somente damos valor quando perdemos ou quando descobrimos que podemos ter, mas até hj não tivemos coragem em ter... (esse fim é meu ta?).

Acredito que quando um livro, ou qualquer artigo atinja certo numero de leitores, a ponto de virar filme, é pq ele atinge uma parcela considerável de pessoas, e nesse caso mulheres que se identificam com ele...
Algo é transmitido, alguma vontade é libertada, como um grito de liberdade... como se de repente alguém conseguisse fazer aquilo que todas nós um dia sonhou em fazer e não teve coragem, dinheiro, culhão...




Não há uma verdade alheia, portanto, há sim o desejo coletivo, como se de repente abrissem o Santo Graal das possibilidades.
Se afinal ela conseguiu pq eu não conseguiria?  Pelo menos pensaram essas 4 milhões de pessoas, e acredite... pelo menos algumas dúzias delas pegaram a estrada depois desse livro/filme.

Não sou rica nem mimada, mas garanto que hoje, se minhas filhas tivessem idade pra pelo menos ganharem seu próprio dinheiro, eu não pensaria duas vezes pra tomar o mesmo rumo que essa Tal ai do livro ( nem sei nome).
Sem duvidas, sem pensar duas vezes.



Não importa se ela era rica ou não.


Importa que ela FEZ!!!


A maioria das mulheres que leram esse livro, ainda mais nos EUA, teriam condições financeiras pra fazer uma viagem dessas, e pq não houve praticamente um êxodo ???

Falta de coragem... de culhão...de largar a hipócrita vida em que estão a 15 anos achando que era a melhor coisa, mas que nem de longe era aquilo que elas sonhavam???
Não que elas estejam esse tempo todo nisso.

Vc já ficou casada por 15 anos????
Sabe o que significa a rotina???




Não necessariamente estamos indo atrás de respostas.
Estamos atrás de novas perguntas.
Novas vivências.
Novas realizações.

 
O casamento pode ser uma grande cilada...se não houver cumplicidade.

Os filhos passam a ser uma grande tábua salva vidas se vc não souber quem é vc..

Daí vc passa a viver a vida dos filhos, do marido, dos netos, e quando o fim chegar e vc fizer um balanço da sua vida, verá que fez poucas coisas para o seu crescimento pessoal,  porque a maturidade não tem a ver com idade, tem a ver com a vivência.

Não tem essa história... “aos 10 anos brinque, aos 20 namore aos 30 case...não é regra, mas é assim que a maturidade funciona.”



Não é assim não Dona Débora...



Uma mulher de 40 anos tem tantos desejos quanto tem uma menina de 20, a diferença é que uma mulher de 40 tem plena certeza do que quer, enquanto uma menina de 20 “acha” que tem.
E falo ainda mais, não gosto de colocar idade nas pessoas, prefiro saber das vivências delas.

Digo que uma mulher que já tenha tido um filho pelo menos ou no Máximo, já tenha tido um marido pelo menos ou no Máximo, deve se deixar fazer uma viagem dessas.

Não para obter respostas..
mas para ter novas perguntas...

A vida e  muito curta para classificarmos em regras e em décadas.
A vida é muito única pra cada um, e deve ser respeitada, independente da idade e da vivência.







TÁ???